sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Viver é uma dádiva!


Um dia descobre-se que o céu é azul devido à mudança de camadas entre os elétrons do ozônio e não porque azul é uma cor que traz a calma e contrasta tão bem com o amarelo do sol, que não é amarelo mais…
Descobre-se, um dia, que muitas das estrelas que vemos no céu já morreram e nós só somos capaz de vê-las ainda porque sua luz continua viajando pelo espaço.
É possível descobrir um dia que todo o amor que você jurou ao seu primeiro namorado foi inocente e puro, porém, passou…
Percebe-se que nem tudo que acontece foi escrito por Deus, mas, se você for religioso pode ainda acreditar que ele escreveu alguns finais, porém você deveria descobrir sozinho o caminho para chegar até eles…
Um dia se descobre que seus amigos e familiares não vão viver para sempre e que em algum momento você terá que aceitar a perda de muitos deles.
Você entende, então, que você cresce, e se desenvolve, e vai ter que aprender a se cuidar sozinho…
Mas é aí que você pode olhar para o lado e ver tudo o que conquistou, tudo aquilo pelo que lutou e se sente feliz!
Quando podemos olhar para nossa vida e ter boas lembraças significa que fizemos coisas que valeram a pena. Valeu a pena chorar, lutar, cansar, sorrir, correr, estudar, sonhar… Valeu a pena VIVER!
Beijos, cheiros e carinhos,
Hanny Writter (Erika Amaral),
05/08/2008


Olá, Brilhinhos nos olhos!

Esse texto foi escrito há 2 anos já... hehehe

Bem, mas lendo este eu posso perceber que mesmo com as mudanças de pensamento, mesmo com o amadurecimento, algumas coisas simplesmente não mudam (:

"Tem coisa que não muda"

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Solidão


Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Camélia ficou viúva,
Joana se apaixonou,
Maria tentou a morte, por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia,
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia,
Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura,
Quem beber daquela água não terá mais amargura.

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão”

Solidão me arrasta,
Me leva, me arrasa.

Mesmo que eu não queira,

Mesmo que eu não a procure.

Quem ela pensa ser?

Acha que pode decidir o que fazer?

Quem ela pensa que sou?

Vai destruir o que, de mim, restou?

Sozinha, pela casa, escuto o que não existe,

Sinto, penso, faço coisas que não quero,

E tento escrever, inútil, terrível,

Nem consigo me expressar.

Quem levou o que eu sempre fui para longe?

Quem me fez abandonar-me?

Como posso encontrar a mim mesma?

Quem será que sou?

Hanny Writter (Erika Amaral)

09/04/2010


Esse é antigo, mas eu gosto bastante!

Carpe :D ahahha

domingo, 12 de setembro de 2010

Sentimentalidades


Sentimentalidade...
Aquela vontade de dizer tudo...
Mas sem falar nada.
Usar mais o olhar do que palavras.

Mesmo assim algo me possui...
Toma conta de tudo que sou eu,
Pega cada lembrança
E coloca em um verso.

E cada verso traz uma característica...
Características de uma só pessoa,
Pessoa que amo,
Mas que me escapa por entre os dedos...

Ainda sim escrevo...
Na esperança de que cada verso chegue até ele,
Através do vento,
(sussurrado)

E que assim ele aceite,
Que me aceite.
Que beije o papel
e idealize minha voz.

Que ele durma abraçado ao travesseiro,
Que cada sonho bom seja comigo,
Que a distância geográfica seja minimizada...
E que não seja só um conto de fadas!

Hanny Writter (Erika Amaral)
12/09/2010

Bem, Brilhinhos nos olhos, como estão?
Aqui escrevo mais um pouquinho de mim...
Juízo!
Beijo da Pequena Ruiva

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Azul


era azul não via limites
mas cercava-se do fim das coisas
frageis, talvez belas e suaves
sempre roubadas e perdidas

talvez dando vida à imensidão
rodeada por estrelas fátuas
entre segredos opacos
um par de olhos radiantes

que nao sei quem trouxe
como chegaram ou de onde
passado ou futuro , nao importa
porque em suas aguas infindas
vem a luz da inspiração
e seu pranto carrega uma
infinda centelha de divindade
e em meu caminho confinado
só me perco agora em seus lábios

Lucas Almeida.


Olá, gente! esse é o texto de um amigo meu! Lucas, bem vindo ao meu blog!