terça-feira, 16 de agosto de 2011

É, e amor.

"beijando levemente os lábios cor de carmim"

Ela sorria, enquanto o vento soprava seus cabelos, os olhos, os lábios, os movimentos do corpo, a luz da lua... Ele a amava, e não podia parar de assistir a moça, que dançava na varanda do quarto. Ele apoia o corpo no portal e acompanha com os olhos cada pequena parte do corpo dela, desejando que pudesse tomá-la nos braços e deixar o mundo acabar enquanto os dois se amam. Ela sorri novamente, pára de dançar, olha para ele e pergunta "O que foi?" ele só balança a cabeça negativamente, como quem diz "Nada" e sorri de volta. Ele levanta o corpo, repousado sobre o portal, dá um ou dois passo em direção à ela, a puxa pela cintura e a abraça, beijando levemente os lábios cor de carmim, "Só pensando na sorte que eu tenho", ela sorri, envergonhada, e responde "Sorte? De que? Não sou nada demais, você sabe..." ele beija repetidas vezes o pescoço dela, fazendo cócegas, e fala, entre os 'estalinhos' "Eu que sei, posso te achar linda?". Ela sorri e o beija.

Ele a puxa para dentro, pela mão, ela o acompanha sorrindo. Ele a abraça novamente e volta a beijá-la, o abraço fica mais apertado, as mãos passeiam pelas costas, ela segura a nuca dele e suspira entre um beijo e outro, ele a puxa para mais e mais perto e escorrega os beijos para o pescoço e orelha, mas sempre retornando à boca. Ela o abraça forte como quem pede para não ser abandonada nunca, ele sussura "Eu te amo", ela sorri e responde "eu também".

Ela acorda de manhã, sorri ao ver que está ao lado dele, percebe o quanto é bom amar alguém daquela forma, mas ainda tem medo de que tudo seja ilusão... Mas o que importa agora é que ela o ama. Nada mais é importante ali, só o calor dele, o carinho e os planos que fazem juntos.


Hanny Writter,

16/08/2011