quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Beijo do poeta


Foi um sorriso,
Somente um sorriso...
e eu já era sua.
Mas o motivo do sorriso eu nem sei.

Ah! Os dentes, os lábios...
E suas palavras!
Olhos encantadores,
Do resto, nem falo!

E a recompensa!
O beijo esperado...
Beijo que recebi como surpresa
Que no meio da praça me foi dado.

E o rubror da face,
O salto no peito,
Meio sorriso sem jeito,
E o poeta me ganhou.

Hanny Writter (Erika Amaral),
30.12.2010

sábado, 25 de dezembro de 2010

Existe algo...
Algo que não se explica,
Que não se define,
Nem se deve.

Existe alguém,
Alguém que se torna importante,
Que se faz indispensável
Mas que não terá limites.

Existe um momento,
Momento que se faz sentimento...
Puro, simples, forte,
Fazendo das nuvens areia.

Existem duas pessoas...
Pessoas necessárias para fazer
Do sonho...
A realidade.

Hanny Writter (Erika Amaral)
26/12/2010

Feliz Natal (:

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O homem é parte espírito, parte razão e parte natureza.

(por mim em "Sociedade Japonesa Contemporânea" http://testesociedadec.wordpress.com , este post deve ser disponibilizado nesse link amanhã.)

“do” ou “michi”: caminho

A necessidade que os japoneses sentem de estarem ligados à natureza é nítida em seu dia a dia e, obviamente, no modo de construir e planejar não poderia ser diferente. Desde o local onde vai ser feito até quais materiais serão utilizados, tudo escolhido dentro dessa necessidade.

Temos uma citação de parte de um livro que pode ilustrar perfeitamente essa ligação com a natureza (os créditos ao autor se encontram no final do post):

Nenhum povo amou tanto a natureza, povo nenhum com ela tanto se identificou. Jamais negou-a como aconteceu com o grego que, para mais dela se distanciar, criou a Praça(…)” *

Essa ligação com a natureza é, muitas vezes, feita através de um elo religioso e/ou espiritual, citação do mesmo autor (sobre os jardim japonês):

Reflete em sua grandiosidade artística todas as artes do povo nipônico – é uma sinfonia verde – quase diria um verde santuário. Já não espelha a herança chinesa, é puro japonês. (…)

Sua origem se prende tanto ao naturalismo shintoísta-panteísta japonês como aos alcances de suas outras seitas religiosas.

O zen-budismo sobretudo deitou raízes na alma japonesa e, pela determinação do esvaziamento da mente procurou dar ao homem a tranquilidade necessária ao viver.” *

Para entender a cultura japonesa e suas criações, é necessário nos reportar a suas raízes budistas. Este, originário da Índia, “é um Caminho de conhecimento através do qual o homem procura buscar o significado da vida e a alegria de ter nascido, alcançando o mais elevado grau de autoconsciência possível”**. O caminho de Buda foi o estímulo para o desenvolvimento de várias formas de arte, elevando-as do nível puramente técnico e estético à dimensão de Caminho, fazendo da arte uma filosofia de vida, cheia de princípios e razões.

Esse lado “zen” que e mostra tão forte e cheio de influência nas culturas orientais é o elo entre o homem e a natureza, mostrando que desde sua origem eles já sabiam a importância dessa ligação, já que nós, seres humanos, nada somos além de parte da natureza e dela precisamos estar próximos. Todos somos energia, uma energia tão forte que se fez matéria, a natureza é quem acolhe e renova a nossa energia e o que seria Deus se não o regente sobre toda a energia do Universo? Deus é a energia primária.

Nada faço por mim mesmo…; mas o Pai, que permanece em mim é que realiza as suas próprias obras. …aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores que esta”. Cristo – Jo 8:28, 14:10-12

Créditos aos autores:

*Hélio de Queiroz Duarte em “Permanência do fazer artístico no Japão – Notas sobre o Japão – ”, 1975.

** Ricardo Mário Gonçalves em “DO, a essência da cultura japonesa”, 2004

Obrigada,

Erika Amaral, 04/11/2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sons e tons

*Imagem de http://dearabelo.blogspot.com/



Me surpreendo com tantas coisas, ultimamente. Com cada caderno, meu, que abro, encontrando neles desenhos, textos, poemas, rabiscos, recados... Com a forma que cada pessoa tem de fazer suas coisas, uma intervenção, uma palavra, uma conversa. Com a forma de ver a vida,cada vivência, cada comentário. Tudo me surpreende.
Tenho sido tomada por arrepios inexplicáveis, impressões de mundo. Pedaços de mim passam por mim, partes de lembranças, partes de ilusões. Não vejo mentiras e verdades, não mais.
Me pego sorrindo pra nada, da mesma forma que me sinto tomada por lágrimas sem razões. Mas ao mesmo tempo, não sei sentir ou mostrar isso. o que são sentimentos, esses sentimentos? Por que pergunto se não busco respostas? Se não as procuro, não as espero... Não deixo que ninguém as mostre. Será mesmo que eu quero saber?
Vejo a vida me pedir mais do que eu tenho dado, vejo as pessoas olharem as outras com indiferença, vejo pouca realidade, muita hipocrisia, vejo tanto comandos, tão poucas funções... Tantos plurais pra tão pouco singular...
Mas se tudo fosse transformado em música, em cores, seria mais simples, mais puro, mas real do que possa parecer. Se cada instante de medo fosse um sol maior, cada sorriso um mi 3, cada rubror de face fossem notas si, se as alegrias fossem lás, e esses lás fossem lilás, se cada nota ré fosse laranja, cada dó, azul, cada fá, verde... Tudo o que se sente se tornaria telas, pinturas, iriam do barroco ao modernismo, cada pincelada traria milhões de frases! Mas não haveria necessidade de dizer nenhuma palavra.
Em terra de músico, quem tem ouvido absoluto é rei.
Hanny Writter (Erika Amaral)
22/10/2010

sábado, 2 de outubro de 2010

Grandes Músicas... momentos completos

Olá, Cheiro!
Bem, tenho ouvido músicas de todos os tipos!
Nessa brincadeira descobri uma letra, do Roberto Carlos, com a qual me identifiquei!
Então, hoje trarei a letra da música... Sem texto ou poema meu.


As canções que você fez pra mim
"Hoje eu ouço as canções que você fez pra mim não sei porque razão tudo mudou assim...
Ficaram as canções e você não ficou
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou, tanta coisa que somente entre nós ficou.
Eu acho que você já nem se lembra mais
é tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe, pois sem você meu
Mundo é diferente.
Minha alegria é triste...
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Tantas vezes eu enxuguei o seu pranto.
E agora eu choro só sem ter você aqui!"



Bem, queridinhos, por hoje é só (:
grande beijo,
Hanny Writter.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Viver é uma dádiva!


Um dia descobre-se que o céu é azul devido à mudança de camadas entre os elétrons do ozônio e não porque azul é uma cor que traz a calma e contrasta tão bem com o amarelo do sol, que não é amarelo mais…
Descobre-se, um dia, que muitas das estrelas que vemos no céu já morreram e nós só somos capaz de vê-las ainda porque sua luz continua viajando pelo espaço.
É possível descobrir um dia que todo o amor que você jurou ao seu primeiro namorado foi inocente e puro, porém, passou…
Percebe-se que nem tudo que acontece foi escrito por Deus, mas, se você for religioso pode ainda acreditar que ele escreveu alguns finais, porém você deveria descobrir sozinho o caminho para chegar até eles…
Um dia se descobre que seus amigos e familiares não vão viver para sempre e que em algum momento você terá que aceitar a perda de muitos deles.
Você entende, então, que você cresce, e se desenvolve, e vai ter que aprender a se cuidar sozinho…
Mas é aí que você pode olhar para o lado e ver tudo o que conquistou, tudo aquilo pelo que lutou e se sente feliz!
Quando podemos olhar para nossa vida e ter boas lembraças significa que fizemos coisas que valeram a pena. Valeu a pena chorar, lutar, cansar, sorrir, correr, estudar, sonhar… Valeu a pena VIVER!
Beijos, cheiros e carinhos,
Hanny Writter (Erika Amaral),
05/08/2008


Olá, Brilhinhos nos olhos!

Esse texto foi escrito há 2 anos já... hehehe

Bem, mas lendo este eu posso perceber que mesmo com as mudanças de pensamento, mesmo com o amadurecimento, algumas coisas simplesmente não mudam (:

"Tem coisa que não muda"

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Solidão


Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Camélia ficou viúva,
Joana se apaixonou,
Maria tentou a morte, por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia,
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia,
Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura,
Quem beber daquela água não terá mais amargura.

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão”

Solidão me arrasta,
Me leva, me arrasa.

Mesmo que eu não queira,

Mesmo que eu não a procure.

Quem ela pensa ser?

Acha que pode decidir o que fazer?

Quem ela pensa que sou?

Vai destruir o que, de mim, restou?

Sozinha, pela casa, escuto o que não existe,

Sinto, penso, faço coisas que não quero,

E tento escrever, inútil, terrível,

Nem consigo me expressar.

Quem levou o que eu sempre fui para longe?

Quem me fez abandonar-me?

Como posso encontrar a mim mesma?

Quem será que sou?

Hanny Writter (Erika Amaral)

09/04/2010


Esse é antigo, mas eu gosto bastante!

Carpe :D ahahha

domingo, 12 de setembro de 2010

Sentimentalidades


Sentimentalidade...
Aquela vontade de dizer tudo...
Mas sem falar nada.
Usar mais o olhar do que palavras.

Mesmo assim algo me possui...
Toma conta de tudo que sou eu,
Pega cada lembrança
E coloca em um verso.

E cada verso traz uma característica...
Características de uma só pessoa,
Pessoa que amo,
Mas que me escapa por entre os dedos...

Ainda sim escrevo...
Na esperança de que cada verso chegue até ele,
Através do vento,
(sussurrado)

E que assim ele aceite,
Que me aceite.
Que beije o papel
e idealize minha voz.

Que ele durma abraçado ao travesseiro,
Que cada sonho bom seja comigo,
Que a distância geográfica seja minimizada...
E que não seja só um conto de fadas!

Hanny Writter (Erika Amaral)
12/09/2010

Bem, Brilhinhos nos olhos, como estão?
Aqui escrevo mais um pouquinho de mim...
Juízo!
Beijo da Pequena Ruiva

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Azul


era azul não via limites
mas cercava-se do fim das coisas
frageis, talvez belas e suaves
sempre roubadas e perdidas

talvez dando vida à imensidão
rodeada por estrelas fátuas
entre segredos opacos
um par de olhos radiantes

que nao sei quem trouxe
como chegaram ou de onde
passado ou futuro , nao importa
porque em suas aguas infindas
vem a luz da inspiração
e seu pranto carrega uma
infinda centelha de divindade
e em meu caminho confinado
só me perco agora em seus lábios

Lucas Almeida.


Olá, gente! esse é o texto de um amigo meu! Lucas, bem vindo ao meu blog!

sábado, 28 de agosto de 2010

Hitori no Kokoro (coração solitário/sozinho)

Imagem: http://www.deboratozzeretratosartisticos.blogspotot.com por Débora Jackeline Tozze.

Acordei,
Mas uma vez havia me mexido durante a noite...
Meus cabelos, negros, se encontravam cheios de grãos.
Não me acostumei ainda!

Quando tempo ainda vai levar?
Minha vida me traz dor até para dormir...
Por que não posso ter mais conforto?
Não consegui nem descansar...

Mas uma vez, então, me coloco meu kimono*,
Me apresso, tenho muito para fazer...
Quantos treinos, ensaios, aulas...
Eterna busca de perfeição.

Mas, ao sair da casa da Okaasan* que é mais trabalhoso...
Preciso me trocar, me pintar...
Andar graciosamente, ser delicada.
Fui criada para encantar.

Sou símbolo do meu país,
E, no país, a mulher mais desejada...
Minha pele, minha leveza...
Meus pequenos passos e rosto sereno.

Este rosto, redondo e tão branco...
Marcado por dois belos e puxados olhos negros,
Meus lábios, carnudos e tão vermelhos...
Como será que me veriam por baixo de tanta maquilagem?

Se eu pudesse, gritava!
Corria, me libertava....
Mas não posso,
Tenho que continuar a ter a voz suave.

Tenho que cantar para eles,
Dançar, servir o chá.
Eu só queria poder ser mulher...
Não precisava ser tão simbólica...

Venha, Danna*,
Mas me leve com você.
Não deixe a Okaasan* brigar de novo.
Por favor!

Me deixe ser sua Tsuma*,
Não preciso ser Geisha* para a vida toda...
Sou, antes de tudo, uma Onna no Hito*.
E sou sua.

Hanny Writter (Erika Amaral)
28/08/2010

*
Kimono = "ki" vestir, "mono" coisa, ou seja, vestimenta oriental.
Okaasan = mãe, no caso das geishas, a dona da casa de ensinamentos.
Danna = senhor, marido, protetor.
Tsuma = esposa.
Geisha = gueixa, jovem especializada em entreter homens. Criada e ensinada para ter domínio de várias artes. NÃO são prostitutas.
Onna no Hito = mulher.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Bolinho de chocolate


Tudo mundo encontra na vida pequenas coisas que trazem felicidade. Um abraço de alguém especial, aquela risada da amiga preferida, o sorriso de alguém querido, o olhar ou até mesmo uma expressão engraçada que alguém usa. Pequenas coisas, simbólicas, que passam despercebidas pelos outros, mas que você consegue captar. Cada uma dessas pequenas coisas se tornam bolinhos de chocolate, simples, pequenas mas cheias de felicidade.
Cada pessoa tem um segredo diferente para fazer seus próprios bolinhos, então eles nunca serão iguais, mesmo que sejam muito parecidos. Os sabores serão únicos e lhe proporcionarão sensações exclusivas e misteriosas. Um sabor que vai fazer com que você queria sempre "morder mais um pedaço".
Mas como esses bolinhos são feitos? Qual é a receita? Como fazer seu próprio bolinho de chocolate? Bem... é quase a mistura das meninas super-poderosas! [hehe] Faça uma massa com carinho, boas intenções, atenção, palavras doces e sinceras, abraços apertados, alegria, açúcar, tempero e tudo que há de bom! hahahaha
Poxa, isso era para ser um texto sério, já perdi o raciocínio e a seriedade da coisa. Mas acho que ainda consigo passar a mensagem que queria. Faça seus bolinhos e presenteie as pessoas que ama! Vale ser da forma literal ou não, ok? hahaha
Bons bolinhos!
Ps.: Sem poesia para este post =/
Erika Amaral
17/08/2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Partes...


Eu me lembro dos seus olhos,
Dos seus cabelos,
Do seu rosto, do sorriso,
Lembro-me de seus gestos,
Da voz, do toque, do abraço,
Mas não consigo me lembrar do cheiro,
Do perfume, da sensação,
De respirar no seu pescoço,
De fechar os olhos e sentir você,
Todos os seus detalhes,
Tudo, cada pouquinho,
Já faz parte de mim,
Mas teu cheiro ainda foge
Fazendo com que eu não possa possuir
Tudo o que você tem,
Impedindo-me de ser dona,
Deixando-me cada vez mais longe de você.

Hanny Writter (Erika Amaral)
20/07/2010


Oiiiiiis! Desculpe pelo atraso para atualizar! Mas aí está! :)
Beijiiinho

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Incerto


Pensar,
Sabendo que não posso ter.
Sonhar,
Com a certeza de nunca poder realizar.

Sentir,
Tão intensamente,
como se fosse até verdade,
Sem realmente tocar.

Teu cheiro, teu jeito,
Olhos, caras, bocas...
'Meus apelos'
Olhares, palavras.

E vem o desespero,
Mãos, pernas e braços,
gritos impacientes,
marcas, vontades!

E, na espera de um final feliz,
me aproximo, devagar,
te olho nos olhos, sorrio,
E vou embora.

Hanny Writter (Erika Amaral)
02/01/2009

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Hipérbole


[Imagem: "O Grito" Edvard Much]

Não é escolha,
é necessidade.
Não é vontade de comer
é fome.

Não é sede,
é desespero.
Mais do que querer,
é precisar!

Não é por gosto,
é por paixão.
Nem só dó,
é compaixão.

Antipatia não basta!
Ódio é melhor...
Desespero, desgosto,
desgraça, exagero.

Não é escrever em folha,
é tatuar no coração,
romper o peito, mais brutamente.
Pouca coisa é fim de vida.

Hanny Writter (Erika Amaral)
09/01/2009




Olá, seres humanos!
Essa sou eu tentando aprender a usar o blog!
Tenho apanhado bastante, viu? Mas não vou desistir!
hehehe
Espero que estejam gostando do pouco de mim que deixo aqui.
Abraço!

domingo, 1 de agosto de 2010

Espera...


Tudo vira cansaço
O grito, o choro,
Barulho!
Inferno incansável.

Agitação, pessoas,
Movimento, inércia urbana.
O relógio não estaciona,
O tempo não pára.

Cores, vozes, passos.
Cabeça pesa, o copo padece.
Luzes, passagens, carros
No ritmo dos franceses?

Paciência, calma!
A esperança do descanso,
o tempo passa,
Espera eterna de paciência...

Hanny Writter (Erika Amaral)
09/01/2009

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Âmago




Aquele que, bravamente,
Bate forte, cheio de si,
Que não tem tempo ruim
Que não escolhe horário.

O que permanece calado
E grita a plenos pulmões,
Que se fortalece no fraco,
Frágil vôo da borboleta.

Oprimido por vontade,
Guardado do frio
Que ninguém segura
Quando se sente vazio

Mas também se emociona
E chora, chora docemente,
Sorri, também, alegre!
Com a felicidade, cheio de candura.

Hanny Writter (Erika Amaral)
07/01/2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cada detalhe


Fecho meus olhos

E tudo me vem à memória.

Seus gestos, seus sorrisos...

Todos os pequenos pedaços de você.


Ainda de olhos fechados, sorrio,

Com a imagem do seu rosto na mente

Mordo meus lábios,

Como se os meus fossem os seus dentes...


E então lembro-me do teu toque,

tão suave, tão sincero.

E o rubror da minha face

remete aquele beijo...


Beijo que me deixou em alfa

Me tirou do corpo,

Me levou pra longe...

Me tirou de mim...


E foi embora,

E eu me vi ali,

sem você, sem rémedio,

Sem conseguir lhe esquecer.
Hanny Writter (Erika Amaral)
27/07/2010
Bem, eu tenho tido dificuldade para escrever, não gosto de nada que faço...
Mas, como não terei como atualizar de casa hoje, deixarei esse texto só
para garantir a atualização de hoje!
Grande beijo :)


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Desejo




Olhar para você...
Querer lhe sentir...
Sonhar, pensar, acreditar,
Esperar pelo momento certo.

Paciência, minha sina,
Esperar, sem perder a esperança,
Tentar a todo custo
trazê-lo para mim.

E essa dor, esse desespero!
Ver meu peito romper,
o coração esbravejar
e a vontade, aumentar.

Naqueles olhos, serenos,
Naquela face de anjo,
corpo de homem,
alma de fera.

E todo o romantismo,
palavras bonitas,
somem, se vão.
O desejo arde em fogo.

Tudo o que queria
Era poder prová-lo,
Sentir seu sabor,
Diminuir a curiosidade.

Aquela de saber seu gosto,
da pele morena,
da saliva ácida
que pode me queimar.

Então, que queime!
Que a calmaria vire tempestade
e a água, chamas ardentes,
Nessa sua anônima amante.

Amante, meu papel,
Mas do tipo que não pode ter,
Muito menos tocar,
Fico apenas a amar...

Hanny Writter (Erika Amaral)
02/01/2009

domingo, 25 de julho de 2010

Olá Terráqueos!

Bem vindos ao maravilhoso mundo da ilusão...
Espero conseguir manter esse blog atualizado!
E, para não começar sem nada,
colocarei um pequeno poema meu aqui.





Sabia, então, que fazia
Parte de um passado.
Aquele próximo mas,
O mais distante que tive.

Do que jamais imaginei ter,
Da forma feia, mas bela,
Carente de sentimento,
Carregado de emoções.

Esperar por impaciência,
Fé por incredulidade,
Fragilmente bruto,
Amar, anti-simpatia.

Na extrema vontade de nada,
Por encher de vazio,
À força o convencido,
Para, sem sono, dormir.

Hanny Writter (Erika Amaral)
09/01/2009