terça-feira, 20 de março de 2012

Bom dia


"Então ele pára, ela se senta na cama, olhando para ele, que se ajeita no colo da moça mais do que depressa."


E ela sente o roçar da barba, nariz e boca em seu pescoço, que a fazem sorrir, corar e arrepiar ao mesmo tempo, ele veio acordá-la. Ela abre, timidamente, os olhos enquanto ele a observa, meio enterrado nos cabelos da moça, bem de perto. Ela mantem um olho aberto, fecha o outro e faz uma "caretinha", ele ri, ela fecha os olhos e espreguiça. "Bom dia", "Uuuhm, bom dia" "Vamos levantar?" ela ri, " tão bom aqui..." e o abraça.
Ele retribui o abraço, encosta o rosto no pescoço dela novamente, ela sorri e o abraça mais forte, acreditando que vai poder dormir mais. De repente ele começa a fazer cócegas e a repetir "Levanta, preguiçosa!" e sorrir. Ela, tentando se livrar das cócegas, cai na gargalhada. Então ele pára, ela se senta na cama, olhando para ele, que se ajeita no colo da moça mais do que depressa. "Não era pra levantar? Então bora, menino!", mas ele a abraça e continua a observá-la, os cabelos ainda bagunçados, a carinha de sono, a pele, o sorrisinho.
É por isso que ela o ama, o carinho, a atenção, o olhar perdido, o jeito... jeito do qual não consegue esquecer.

Hanny Writter
21/03/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário